“Como ensinar e treinar basquetebol"
Recentemente, realizei um campo de aperfeiçoamento, em Rio Maior, com atletas sub-10, e recebi um feedback valioso do Professor Jorge Araújo.
"Excelente! Continua neste ritmo de trabalho, pois é assim que consolidarás e aprofundarás o 'como ensinar e treinar basquetebol'. Vou enviar um texto com as minhas conclusões filosóficas, que explicam por que o ensino e o treino desportivo devem seguir este caminho que estás a concretizar."
Ele mencionou que, há mais de 60 anos, o Professor José Esteves, com quem estagiou no Liceu de Oeiras, já defendia esta abordagem ao trabalhar no basquetebol do Benfica. Segundo os seus mestres filósofos, vivemos num universo de experiências, um intercâmbio contínuo entre:
Quem somos: os atletas, no caso, miúdos e miúdas que querem aprender basquetebol.
O meio envolvente: o campo, a bola, os companheiros e adversários como um todo.
A interpretação das experiências vividas: se estas são focadas no todo ou em partes isoladas.
Desta forma, ensinar e treinar basquetebol exige partir do jogo como um todo.
É no próprio jogo que os jovens aprendem a interpretar as suas exigências e a melhorar constantemente.
Afinal, no basquetebol, não há estagnação: ou se melhora, ou se piora, porque os adversários estão sempre a evoluir.
Conclusão: Treinar e ensinar basquetebol deve ser baseado no jogo, garantindo que os atletas desenvolvam competências alinhadas à realidade do desporto.